Como tratar queimadura de sol
Aproveitar o verão na praia ou piscina exige cuidados com a pele que nem sempre são seguidos à risca. A consequência, muitas vezes, são as queimaduras de pele causadas pelo sol. “A falta de proteção, o uso inadequado do filtro solar ou exposição aos raios solares nos horários de maior intensidade têm um mesmo resultado: pele vermelha, ardência, inchaço e, algumas vezes, descamação”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço.
As queimaduras solares podem variar em intensidade, mas exigem o mesmo cuidado: muita hidratação. Na área, é importante a hidratação tópica, em abundância. Além disso, deve-se beber muito líquido. “Se o paciente estiver com muita dor, pode tomar analgésico, anti-inflamatório ou usar pomada com corticóide. Mas todas essas opções devem ser indicadas por um médico, pois têm efeitos colaterais”, observa.
Para diminuir a vermelhidão e ardência, podem ser usados cremes com babosa e compressas frias, que podem ser feitas com camomila. As compressas e também os hidratantes – de preferência em loção, por serem mais fáceis de espalhar – ajudam a aliviar aquela sensação de calor na pele. “Outra opção são os banhos frios e mornos, se possível, de imersão com aveia na água”, aconselha a dermatologista.
Se a pele começar a descascar, a principal orientação é não puxar a pele, nem acelerar a descamação. “Dependendo da área atingida e da intensidade da queimadura, a pele deve se recuperar em uma semana, em média. O paciente deve hidratar muito e esperar”.
Se a pele estiver inflamada, queimada ou descascada, a exposição solar é totalmente contraindicada, isso porque pode agravar o caso ou mesmo causar manchas. Mesmo que seja por pouco tempo ou nos horários seguros, o paciente deve proteger muito bem a pele, usando um filtro solar adequado em bastante quantidade. “Não descuide da sua pele, pois os sintomas imediatos da queimadura (dor, ardência, vermelhidão) passam, mas os efeitos do sol na pele são cumulativos e graves – muito além do que nós vemos. Ou seja, as queimaduras que uma criança sofre na infância irão influenciar no aparecimento de doenças na vida adulta e todo dano que é feito às células são permanentes, ainda que os sintomas externos desapareçam.”